25.6.11
Ozzy
Os satélites encontram-se sobre uma órbita geostacionária aproximadamente 36.000 quilómetros da terra ao nível do equador, e, por conseguinte, sobre uma posição fixa e bem definida sobre essa órbita, exprimida em graus, reportados ao meridiano de Greenwich.
Os satélites, alimentados por painéis solares, dispõem de uma pequena potência e devem portanto concentrar as suas emissões sobre regiões terrestres limitadas, para serem captadas por parabólicas de diâmetro razoável.
O efeito da emissão dos sinais dos satélites é semelhante à dos faróis de uma viatura: Ao centro a intensidade luminosa é mais potente e, perde intensidade proporcionalmente ao afastamento do centro.
A emissão depende de diferentes evoluções técnicas: Da concepção de cada satélite, da própria zona de recepção ou zona de cobertura.
Na imagem indicam-se as zonas de cobertura dos satélites HOT-BIRD, ASTRA e AB3 em função do diâmetro da parábola de recepção: 50, 65 e 85 centímetros.
No entanto, não podemos esquecer, que em caso de céu encoberto, e de chuva, o sinal do satélite é perturbado: A zona de cobertura é então menor!
Devemos escolher um diâmetro de parábola, de grande dimensão para optimizar a recepção independentemente das condições meteorológicas
- Assegure-se que se encontra na zona de cobertura do satélite escolhido, tendo como referência o diâmetro da sua parábola.
- Verifique que, na direcção sul, a partir da sua posição, não se encontram obstáculos (arvores, edifícios etc.) que bloqueiem a passagem do sinal. Os satélites maiores (HOT-BIRD, ENTELSAT, ASTRA e AB3 estão sobre uma órbita equatorial, logo deve orientar a sua parábola na direcção SUL. Bastando-lhe para tal uma simples bússola.
- Regule correctamente a inclinação da antena. O satélite está permanentemente fixo sobre o equador, à medida que de desloca de Norte direcção ao Sul, a inclinação da antena deverá aumentar.
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